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Aquecimento CCXP 2015: Primeiros confirmados do Artists’ Alley

abril 26, 2015

Seguindo a tradição do ano passado, o grupo responsável pela organização da Comic Con Experience começou a liberar os primeiros nomes dos artistas mundialmente e nacionalmente conhecidos no mundo dos quadrinhos que estarão no Artists’ Alley.

Para quem não sabe, o Artists' Alley é um espaço para que quadrinistas independentes apresentem seus trabalhos e também para que os artistas que atuam nas grandes editoras possam interagir com seu público e vender prints, sketchbooks, artes originais e outros materiais.

Então, chega de enrolação e vamos aos nomes:


Mark Waid

Escritor norte-americano responsável pelas revistas Demolidor e Vingadores, da Marvel Comics, e por clássicos como O Reino do Amanhã, ilustrado por Alex Ross. 



Francis Manapul


Em 2009, Manapul tornou-se o artista responsável pela HQ do Flash, escrita por Geoff Johns e com o personagem Barry Allen no papel principal. Em 2011, ele assumiu a função de co-redator do título junto a Brian Buccellato e, desde 2014, a dupla é responsável pelaDetective Comics, revista estrelada pelo Batman.









Jae Lee e June Chung



Lee, foi um dos artistas mais jovens a trabalhar nas grandes editoras dos Estados Unidos.Produziu diversas HQs para a Image Comics, como Youngblood Strikefile e Hellshock, esta última escrita e ilustrada por ele. No retorno à Casa das Ideias, o artista ganhou ainda mais notoriedade ao vencer o Prêmio Eisner de (considerado o “Oscar” dos quadrinhos) na categoria “Melhor Série Nova” por Inumanos, roteirizada por Paul Jenkins. Outros títulos da Marvel ganharam o traço de Lee – como a adaptação da saga A Torre Negra, do mestre Stephen King, para as HQs –, até sua mudança para a DC Comics, onde hoje atua em parceria com June Chung, premiada colorista que é também esposa de Lee.



Pedro Cobiaco

Jovem quadrinista brasileiro, que se destacou em 2013 ao lançar de forma independente sua primeira obra em quadrinhos, Harmatã, publicado em reedição pela editora Mino. 







Alex Maleev


Alex é o quadrinista à frente da série Demolidor entre 2001 a 2006, entre outros projetos de peso. Sua notoriedade é tão grande que o quadrinista da série recém-lançada pela Netflix "Demolidor: Homem sem Medo" que o seu nome aparece nos agradecimentos ?











John Tobleten


Ilustrador de Alan Moore nas séries "Monstro do Pântano" e "Miracleman".

Esad Ribic

O quadrinista da Marvel muito conhecido por revistas como Thor, Loki, Surfista Prateado: Réquiem e Namor: Profundezas.











Além dos artistas convidados a organização da Comic Con Experience 2015 já iniciou o processo de inscrição para que outros artistas interessados possam participar desse enorme evento que acontecerá entre os dias 3 e 6 de Dezembro de 2015.

Em 2014, o Artist's Alley registrou 215 artistas em 125 mesas e foi uma das áreas mais visitadas pelo público. Para atender a essa demanda crescente, este ano o Artists’ Alley passa a contar com 160 mesas.

Para saber mais acesse: http://migre.me/pzJwl


livros

Resenha: Quatro - Histórias da série Divergente

abril 20, 2015

Sinopse: Reunindo quatro histórias da série Divergente contadas da perspectiva do personagem Tobias, e três cenas exclusivas, Quatro Histórias da série Divergente oferece aos fãs da saga criada por Veronica Roth a chance de conhecer melhor a personalidade de um personagem fascinante e complexo e a chance de mergulhar mais fundo na sociedade dividida em facções criada pela autora. Com mais de 21 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, a série Divergente chegou aos cinemas com Shailene Woodley e Theo James nos papéis principais.                                                                  
Autor: Veronica Roth

Editora: Rocco
Páginas: 272
Publicação: 2014


Se uma coisa nós sabemos é que Tobias vulgo Quatro, sempre foi um personagem misterioso que de algum modo sempre se sobressaiu das demais personagens da série Divergente, até mesmo da Tris. E apesar do seu "fatídico comportamento" durante a trilogia na visão de alguns leitores, eu posso dizer que é no livro Quatro que entenderemos o que é ser Tobias Eaton.

Logo no incio do livro, começamos a notar que realmente a intenção da autora era ter feito de Tobias a personagem central da série Divergente, pois muitas das falas e devaneios são parecidos ou semelhantes aos que Tris nos conta logo nos primeiros dias antecessores a sua Cerimônia de Escolha. Mas no desenrolar das páginas começamos a entender porque a autora disse que a narrativa com ele não funcionaria.

AquecimentoCCXP2015

Olha a CCXP 2015, chegando aí!

abril 14, 2015



Realizada nos moldes internacionais das comic cons que reúne fãs e profissionais de quadrinhos, cinema, TV, games, anime, RPG e da cultura geek/pop; o evento que é organizado pelo portal Omelete, Chiaroscuro Studios e Piziitoys, estará mais uma vez proporcionando aos brasileiros a sensação de como é estar em uma verdadeira Comic Con

Para quem não ficou sabendo a primeira CCXP (Comic Con Experience) aconteceu em dezembro de 2014 e só em números contou com mais de 80 empresas e 97 mil pessoas. A CCXP 2014 foi a maior primeira edição de um evento indoor (mídia interna) já realizada no Brasil, além de ter sido o primeiro do tipo no país com as gigantes do entretenimento Warner e Disney, e a primeira comic con no mundo em que a Netflix participou com um estande próprio. Contou com 215 quadrinistas, mais que em eventos consagrados como a Comic Con de San Diego e os 75 expositores da CCXP (a capacidade máxima permitida da edição anterior) faturaram aproximadamente R$ 10 milhões em vendas. 

Neste ano, a organização da CCXP espera ultrapassar esses números e logo  anunciou que a área mais tradicional o Artists' Alley, passará a ter 160 mesas (35 a mais que na edição anterior do evento). As inscrições para essa área, que deve contar com mais de 250 artistas brasileiros e estrangeiros, começam ainda em abril. Mas para os ansiosos, os ingressos apenas começarão a ser vendidos em Junho.

“Como na primeira edição, teremos muitas surpresas para os fãs de cultura pop e para todos aqueles que querem participar de um evento cheio de convidados nacionais e internacionais, produtos exclusivos e atrações inéditas que já faz parte do calendário cultural do país”, destaca Ivan Freitas da Costa, sócio da CCXP.

Agora, só nos resta esperar :)

A Elite

Resenha: A Escolha ( Seleção - Livro Três)

abril 08, 2015

Sinopse: A Escolha - A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.                                                                                      
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 352
Publicação: 2014                                                                                                                                      

O palácio vem enfrentando tempos difíceis e cada vez mais se torna impossível o combate durante as invasões dos rebeldes nortistas e sulistas. Os guardas estão pedindo despensa, os ataques nas castas mais inferiores estão aumentando de maneira constante e para América, assim como para todo o povo de Illéa, o tempo tem se tornado o seu pior inimigo.

Desde que entrou na Seleção, América sempre foi a candidata mais provável a se tornar a futura princesa de Illéa, mas agora que as concorrentes são bem mais limitadas ela passa a perceber o quanto os seus laços com Aspen Leger dificultaram esse processo.

dicas

Autores Brasileiros x Autores Estrangeiros

abril 05, 2015

Esses dias me peguei pensando: Por que eu tenho poucos livros de autores brasileiros em minha estante? E aí entrou outro questionamento Será que eu tenho preconceito com os autores brasileiros? No final das contas eu resolvi fazer esse post para sanar minhas dúvidas e descobri: eu não tenho PRECONCEITO com os autores brasileiros, eu tenho um PRÉ-CONCEITO.

Isso mesmo, eu tenho pré-conceito com autores brasileiros e não preconceito. Se confundiu? Deixa que eu explico.

Quando olhamos para alguém e não montamos uma primeira impressão dessa pessoa, o nosso cérebro cria uma "manifestação" ou ideia desconhecida de quem ela seja e portanto é impossível conceituar ou caracterizar algo nela antes mesmo do seu conhecimento. Esse é o pré-conceito.

Agora, quando olhamos alguém na forma de atitude discriminatória frente as outras pessoas como nas tradições, etnias e sexualidade e os caracterizamos como estranhos e diferentes de forma abusiva, este é o preconceito.

Mas o que muitos se confundem é que quando existe o preconceito juntamente existe o pré-conceito, já que é um mecanismo de diferenciação, só que por esta, gerada pela falta de conhecimento mutuo (modismos) e estão normalmente errados nos impedindo de ver a forma da "verdadeira face".

Para a existência de um pré-conceito é necessária a confirmação ou infirmação de algo, feita na casualidade por debates ou conversas com um determinado propósito.

Quando pegamos os livros estrangeiros e os livros nacionais é claro que existem diversas diferenças que podem descompensar como também acrescentar algo no nosso desenvolver literário e eu acredito que dentro desse mundo chamado "pré-conceito" existe o medo do influenciável e isso vai muito da sua individualidade. 

Veja o meu caso por exemplo: eu gosto de livros que eu possa criar expectativas junto a ele e não que elas sejam traçadas mecanicamente pelo autor e não por mim, isso acontece e muito nos livros nacionais. 

Ainda sim, existe um pré-conceito dos próprios autores nacionais para com os leitores. Podemos ver isso na forma como são feitos os livros: muitos deles com características parecidas dos livros estrangeiros. É até compreensível porquê Como vou atrair leitores nacionais para os meus livros? e a resposta é clara:  Me espelhando nos livros estrangeiros.

Não estou dizendo que os autores brasileiros copiam as estórias estrangerias ou que isso acontece intrinsecamente. PELO AMOR DE DEUS! É só questão de percepção. Leitores nacionais são poucos e isso não é de hoje. Quem aí já não deixou de ler José de Alencar ou Machado de Assis e tomou bomba naquela prova do ensino médio ou até mesmo teve a sua atenção chamada por livros nacionais com títulos escritos em outra língua? #NãoValeMentir

O processo para o agrado do leitor nacional é tão grande que boa parte dos livros nacionais praticamente jogam os finais na nossa cara. Muitos detalhes, muita informação e pouca revelação do essencial. A maioria dos leitores gostam do desconhecido e por isso está se tornando frequente a escolha por livros distópicos e thriller psicológico, como pelos gêneros policiais e de suspense porque não tem como errar ao escrever enredos como estes, além das questões por localidades.

Localidades? Sim, localidades. Você já percebeu que a maioria dos leitores quando leem livros que caracterizam cidades estrangeiras criam a vontade, se não, o desejo de viajar para lá? Comece a reparar.

Outra forma pré-conceituosa que temos com os livros nacionais é a maneira como são escritos os livros. Se os livros estrangeiros quando traduzidos já estão lotados de erros gramaticais e ortográficos quem dirá os livros escritos por autores brasileiros? Eu tenho essa relutância e posso dizer que não sou a única pelo mundo, isso é algo para se levar a sério! Um livro mal escrito perde pontos e desestimula a leitura. Do que adianta a estória ser boa se ela não fluir?

Mas de modo geral, a verdade é que o leitor brasileiro não valoriza a sua cultura e quando a valoriza é deixado em escanteio. Isso acontece da mesma forma lá no estrangeiro, mas não tanto quanto por aqui.

Mais um ponto a ser considerado é a questão do desejo escondido e o conformismo. A maioria dos leitores nacionais leem livros que demonstram a sua verdadeira maneira de pensar e a sua verdadeira forma como gostaria de agir. Muitos livros estrangeiros tiram esse leitor da rotina psicológica e mostram que pode haver sim uma mudança dentro daquele mundo particular, tratando indiretamente os problemas atuais senão os pessoais de cada um deles. Já os livros brasileiros eles impactam diretamente o leitor e por algumas vezes assustam, porque não há essa condução de primeiro engatinhar, depois levantar para se equilibrar e por ultimo aprender a andar.

Na última Bienal Internacional do Livro de São Paulo, eu tive o enorme prazer em participar de algumas sessões e encontros com autores e blogueiros dentro de algumas Editoras, e lá conheci diversos títulos brasileiros para os quais nunca tinha reparado e que são realmente bons. Me atrevi a lê-los e gostei.

Então fica aqui um recado: atreva-se, atreva-se a tudo.



LEITURA ATUAL

FAVORITO DO MÊS

@GRAZIELLASILVAO