Crítica: O Doador de Memórias - Filme

setembro 17, 2014

Sinopse: Uma pequena comunidade vive em um mundo aparentemente ideal, sem doenças nem guerras, mas também sem sentimentos. Uma pessoa é encarregada a armazenar estas memórias, de forma a poupar os demais habitantes do sofrimento e também guiá-los com sua sabedoria. De tempos em tempos esta tarefa muda de mãos e agora cabe ao jovem Jonas (Brenton Thwaites), que precisa passar por um duro treinamento para provar que é digno da responsabilidade.                                                                                                                                                                                                                                        
Classificação: 12 anos
Duração: 1h57 minutos
Diretor: Phillip Noyce
Gênero: ficção-cientifica, drama, fantasia

                                  


Das cinzas da ruína as comunidades foram construídas. Protegidas por uma fronteira, todas as memórias do passado foram apagadas. Começou do zero criando uma nova sociedade igualitária proveniente de regras como: uso da precisão de linguagem, tomar sua medição da manhã e não mentir. Ninguém tem sobrenome.

Jonas um jovem promissor que enxerga mais além do que os outros de sua comunidade é selecionado para ser o novo recebedor de memórias. As memórias trazem histórias vivenciadas por outros doadores de gerações passadas, quando as coisas eram diferentes, e só pode ser usada com sabedoria a quem as procuras e para poupar os demais habitantes das dores que o mundo já teve. E acima de tudo Jonas deve provar que é digno dos atributos concedidos para que um erro sofrido pela comunidade 10 anos atrás não retorne.

Conforme as sessões de recebimento das memórias vão passando, Jonas começa acreditar que todos deveriam ter as mesmas emoções sentidas por ele durante os seus súbitos apagões. A neve, as cores, as alegrias e os amores. Por isso ele resolve parar de tomar suas medicações diárias (injeções que estimulam a parada dos sentimentos).

As memórias vão se tornando cada vez mais fortes e o momento de receber as memórias que contém toda a dor e sofrimento acontece. As guerras e mortes paralisam Jonas e o faz querer desistir de ser o recebedor das memórias por um momento, até que sua amiga Fiona o convence de retornar as sessões e em troca para de tomar as suas medicações diárias, é neste momento ele descobre a verdade que a comunidade esconde.

Crianças são mortas e as fronteiras de memórias em torno da comunidade impedem a capacidade de percepção dos habitantes. Jonas então decide fugir levando com ele Gabriel, um bebê que há pouco tempo tinha sido levado a sua casa para tentar ganhar peso e não ser descartado, mas assim como o Doador, ele percebeu que o bebê provinha das mesmas capacidades. Causando uma intensa perseguição ordenada pela Anciã chefe é eleito como responsável pela operação de descarte Asher, o melhor amigo de Jonas.

O Doador de Memórias é uma adaptação best-seller que vai além da nossa imaginação e assim como o livro, o roteiro garante grandes momentos de recordações. A dança, os amores, as tristezas, as felicidades, nos mostrando que nem sempre a mesmice pode trazer coisas boas, precisamos ser diferentes.

Para os nossos sentidos fluírem juntos ao filme o diretor Phillip Noyce decidiu elaborar efeitos preto e branco que no decorrer das emoções descobertas por Jonas vão tomando forma e cor. É como um túnel do tempo.

O elenco conta com a participação de Taylor Swift, que ao meu ver poderia ter aparecido mais mostrando o mesmo interesse que o livro propõe, além de Maryl Streep a nossa querida Miranda Priestly em O Diabo veste Prada.

Quando for assistir ao filme preste bastante atenção nas memórias recebidas por Jonas porque no final do filme um proposito real é atingido. Vai ser difícil não se emocionar, mesmo que seja pouco.

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